EDITAL DE SELEÇÃO – Nº 03/2024

EDITAL

EDITAL DE SELEÇÃO Nº 03/2024

O INSTITUTO DE ARTE E CIDADANIA DO CEARÁ – IAC/CE, com sede na Rua Major Celestino, 1040 – Antônio Bezerra, Fortaleza-CE, CEP nº 60.361-000, torna público o presente Edital de seleção de Agente Social de Rua para atuação em territórios com pessoas em vulnerabilidade ou com problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas, em cenas de uso ou em situação de rua.

RESULTADO DA SELEÇÃO

EDITAL DE SELEÇÃO Nº 03/2024

EDITAL DE SELEÇÃO SIMPLIFICADO – Nº 02/2024

EDITAL

EDITAL DE SELEÇÃO SIMPLIFICADO - Nº 02/2024/IAC-CE
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOAL
PARA PROJETO TRABALHADOR@S PREPARAD@S EM PARCERIA COM O
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO.

O INSTITUTO DE ARTE E CIDADANIA DO CEARÁ – IAC-CE, organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado, no uso de suas atribuições legais, torna público, a abertura das inscrições do processo seletivo simplificado para contratação de 01 Assistente Social, 01 Psicólogo(a) e 01 Assistente Administrativo, para atuar em Fortaleza/CE, integrando a Equipe Técnica do Projeto Trabalhador@s Preparad@s, Termo de fomento 01059/2024.

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IAC-CE participa de encontro em Brasília para celebrar termo de fomento para qualificação profissional de 750 trabalhadores no Ceará

Na tarde de ontem, 9 de setembro de 2024, um importante marco para a inclusão social e profissional de trabalhadores de Fortaleza, Eusébio, Paracuru e Caucaia foi celebrado na sede do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Brasília. O evento reuniu autoridades, lideranças de organizações sociais e técnicos para oficializar o termo de fomento do projeto “Trabalhador@s Preparad@s”, uma iniciativa que visa promover a qualificação profissional de 750 pessoas nos municípios mencionados, por meio do Programa Manuel Querino de Qualificação Social e Profissional (PMQ).

Estiveram presentes no encontro o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e o secretário de Qualificação, Emprego e Renda do MTE, Magno Lavigne, que ressaltou a importância do retorno das parcerias entre o Ministério e as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) após um hiato de 12 anos, um momento de grande relevância para a retomada de iniciativas que priorizam grupos vulneráveis, que enfrentam as maiores barreiras de acesso ao mercado de trabalho.

A presença do IAC-CE foi um dos pontos altos do encontro, uma vez que a organização já tem um histórico de sucesso em projetos voltados à qualificação e reintegração social de grupos vulneráveis. Para a presidente do instituto, Camila Barros, o impacto social do projeto “Trabalhador@s Preparad@s” vai além da qualificação técnica, gerando transformações reais na vida das pessoas envolvidas.

O termo de fomento assinado estabelece a oferta de cursos com carga horária total de 100 horas, distribuídas entre 40 horas dedicadas a conhecimentos básicos e 60 horas a conteúdos específicos. Os cursos abrangem diversas áreas produtivas e econômicas, como construção civil e estética, oferecendo opções de capacitação que atendem às demandas do mercado local e às necessidades da população-alvo.

O público preferencial do programa inclui jovens, mulheres, negros, idosos, povos e comunidades tradicionais, LGBTQIAPN+, trabalhadores resgatados de situações de trabalho análogas à escravidão, beneficiários do seguro-desemprego e inscritos no Cadastro Único (CadÚnico). E o objetivo principal é criar oportunidades concretas para que esses trabalhadores consigam melhorar sua qualificação, garantir sua inserção ou permanência no mercado de trabalho e, consequentemente, aumentar sua renda.

Suelem Noronha, responsável pela captação de recursos, destacou a importância de investir em programas como esse para ampliar as oportunidades de inclusão social e econômica em regiões com altos índices de desemprego e vulnerabilidade social. Já Fernando Amaro Filgueira Filho, supervisor técnico do IAC-CE, frisou que a equipe está preparada para oferecer um programa de alta qualidade, que atenda tanto às expectativas do Ministério quanto às necessidades específicas dos trabalhadores.

Para Camila Barros, esse é apenas o começo de uma jornada que promete transformar a realidade de muitas famílias. “Estamos extremamente felizes em fazer parte de uma iniciativa tão importante para o Ceará e para o Brasil. Acreditamos que, através da educação e da qualificação profissional, é possível construir um futuro melhor para todos, especialmente para aqueles que mais precisam de oportunidades. O projeto ‘Trabalhador@s Preparad@s’ é uma chance de mudar vidas, e estamos prontos para fazer a diferença”, declarou a presidente do IAC- CE ao final do evento.

Esse termo de fomento reforça o compromisso do governo federal e das organizações parceiras com a promoção da igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Clique no link a seguir e Conheça os projetos sociais de qualificação e capacitação do Instituto de Arte e Cidadania do Ceará que transformam vidas no Ceará.

Para mais informações sobre os projetos executados pelo IAC-CE, acompanhe o Instagram (@iac.ce) ou entre em contato pelo telefone: (85) 3235-6683

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Ação do IAC-CE comemora 18 anos da Lei Maria da Penha com visita guiada à Casa da Mulher Brasileira

Iniciativa destaca a importância da proteção às mulheres idosas e a conscientização sobre a violência de gênero

O Brasil enfrenta uma preocupante crise de violência contra mulheres idosas, especialmente aquelas com mais de 60 anos. De acordo com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), o Disque 100 recebeu 47 mil denúncias de violência contra idosos no primeiro semestre de 2023, totalizando 282 mil violações, muitas delas envolvendo mulheres. Esses abusos variam de violência física e psicológica a negligência e abandono, sublinhando a gravidade da situação que afeta essa população.

Em resposta a essa realidade e para celebrar os 18 anos da Lei Maria da Penha, o Instituto de Arte e Cidadania do Ceará (IAC-CE) realizou, em 23 de agosto, uma ação especial com as participantes dos projetos Envelhe Ser Ativo, Vozes do Amanhecer e Viva+Periferia. A iniciativa incluiu uma visita guiada à Casa da Mulher Brasileira do Ceará, integrando a programação do “Agosto Lilás”, mês dedicado à conscientização sobre a violência contra a mulher. O objetivo foi proporcionar às idosas um momento de reflexão e fortalecimento de seus direitos.

A psicóloga Ingrid Massuco, supervisora dos projetos para pessoas idosas, enfatizou a importância de conscientizar e garantir o acesso a recursos locais para mulheres idosas que vivenciam situações de violência. Segundo ela, a visita à Casa da Mulher Brasileira foi concebida para orientar essas mulheres de forma prática, apresentando-lhes um local em sua própria cidade que acolhe denúncias e oferece assistência especializada. A iniciativa não apenas informa, mas também capacita essas mulheres a reconhecerem seus direitos e a buscarem ajuda em casos de violência.

No Brasil, as mulheres idosas enfrentam uma dupla vulnerabilidade: a violência de gênero e o preconceito etário. Essas formas de violência se manifestam de diversas maneiras, incluindo agressões físicas, psicológicas, financeiras, negligência e até abuso sexual. Muitas dessas mulheres dependem financeira ou emocionalmente de seus agressores, frequentemente familiares ou cuidadores, o que torna a denúncia e a ruptura do ciclo de violência ainda mais desafiadoras.

Ingrid Massuco destacou também o papel da cultura na perpetuação dessa violência: “Essa geração foi, em muitos casos, condicionada a normalizar as violências cometidas por seus companheiros. Por anos, aprenderam a aceitar essas situações como parte da vida, o que torna o enfrentamento ainda mais difícil. Nossa missão é desconstruir essa cultura de aceitação e resignação, promovendo uma conscientização ativa sobre a necessidade de denúncia. É vital que essas mulheres saibam que há órgãos públicos prontos para receber suas denúncias, tomar as providências necessárias e, acima de tudo, protegê-las. Estamos aqui para garantir que elas não estão sozinhas e que a violência, em qualquer forma, não deve ser tolerada.”

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em seu relatório anual de 2023, revelou um aumento significativo nos casos de violência contra mulheres idosas no país. Em 2022, foram registrados cerca de 43 mil casos de violência contra mulheres com 60 anos ou mais, representando um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Esses dados indicam que, apesar da crescente conscientização, a violência persiste e, em muitos casos, se intensifica.

Dados Regionais: Nordeste

O Nordeste do Brasil, uma região marcada por profundas desigualdades socioeconômicas e culturais, apresenta números alarmantes. Nessa região, a violência contra a mulher idosa é exacerbada por fatores como pobreza, machismo estrutural e a falta de políticas públicas eficazes. Estados como Bahia, Pernambuco e Ceará estão entre os que mais registram casos de violência contra idosas.

Em 2022, a Bahia registrou cerca de 6.500 casos de violência contra idosas, enquanto Pernambuco e Ceará reportaram aproximadamente 5.200 e 4.800 casos, respectivamente. Esses números representam uma parte significativa do total nacional, destacando a necessidade de uma abordagem urgente e específica para essa região.

A violência contra mulheres idosas no Brasil reflete uma sociedade que desvaloriza tanto o envelhecimento quanto o feminino. Essas mulheres são frequentemente invisibilizadas nas políticas públicas e na mídia, e suas vozes são muitas vezes ignoradas nos espaços de decisão. Essa marginalização contribui para a perpetuação da violência, uma vez que a sociedade não reconhece ou não responde adequadamente às necessidades e aos direitos dessas mulheres.

Além disso, a estrutura familiar tradicional, ainda predominante em muitas partes do Brasil, pode contribuir para a naturalização do abuso. A dependência econômica, combinada com a expectativa de que as mulheres devem servir como cuidadoras até o fim de suas vidas, muitas vezes sem reciprocidade, coloca as idosas em uma situação de extrema vulnerabilidade.

O Instituto de Arte e Cidadania defende que, para enfrentar essa realidade, é crucial promover uma mudança cultural que valorize o envelhecimento e reconheça a dignidade e os direitos das mulheres idosas. É essencial que as políticas públicas sejam desenhadas e implementadas com foco na proteção dessas mulheres, garantindo acesso a redes de apoio, serviços de saúde especializados e mecanismos eficazes de denúncia. Somente com uma abordagem integrada e humanizada será possível reverter essa triste realidade que aflige tantas mulheres idosas no Brasil, especialmente na região Nordeste.

A visita guiada do Instituto de Arte e Cidadania do Ceará (IAC-CE) com as participantes dos projetos Envelhe Ser Ativo, Vozes do Amanhecer e Viva+Periferia à Casa da Mulher Brasileira do Ceará contou com a cobertura jornalística da equipe do Bom Dia Nordeste (TV Diário e Verdinha FM)

Para mais informações sobre projetos executados pelo IAC-CE, acompanhe o Instagram (@iac.ce) ou entre em contato através do  telefone: (85) 3235-6683