FOTO ABERTURA FOLCLORE

IAC promove o 1º Festival de Dança Folclórica para a comunidade do Antônio Bezerra

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A comunidade do Antônio Bezerra foi agraciada com o I Festival de Dança Folclórica do Instituto de Arte e Cidadania Ceará (IAC-CE). Crédito: Foto de aluno do I Curso de Fotografia do IAC

O grupo de Capoeira Ginga com a Gente trouxe o tema Maculelê, dança folclórica da Bahia, com base na cultura afro-indígena-brasileira. Crédito: Foto de aluno do I Curso de Fotografia do IAC

No último dia 26 de agosto a comunidade do Antônio Bezerra foi agraciada com o I Festival de Dança Folclórica do Instituto de Arte e Cidadania Ceará (IAC-CE). O evento, motivado pelo Dia do Folclore (22 de agosto), promoveu elementos da cultura popular brasileira, através de uma seletiva de apresentações de danças, protagonizadas por alunos beneficiados com aulas de Jazz, Ballet, Música, Capoeira, Zumba e grupo da terceira idade, no Instituto.

O evento foi aberto pela coordenadora do IAC, Dayane Menezes que deu as boas-vindas ao público presente, parceiros e jurados e ressaltou os valores do Instituto; “É com imensa alegria que anunciamos o primeiro Festival de Dança Folclórica do Instituto de Arte e Cidadania Ceará. Justiça Social, Solidariedade, Equidade, Sustentabilidade e Integridade são os principais valores que o instituto carrega, contribuindo para redução das desigualdades sociais,” enfatizou. E em seguida, para compor a mesa de jurados, chamou: Emanuel Fonteles, secretário de Desenvolvimento Social do município do Euzébio, Ana Serafim, diretora da Casa do Caminho e Adriano Abreu, coordenador de projetos sociais.

Grupo Folclórico da Terceira Idade Missões de Maria, o campeão da noite, 1º lugar, com troféu e medalhas de ouro. Crédito: Foto de aluno do I Curso de Fotografia do IAC

O tema Mulher Rendeira foi dançado pelo grupo de Ballet Adulto. Crédito: Foto de aluno do I Curso de Fotografia do IAC

Na sequência, Monalice Araújo Batista Fernandes, presidente do IAC-CE, falou aos presentes. “Hoje é um dia de agradecer. Primeiramente a Deus, por estarmos aqui, aos nossos parceiros, as nossas famílias que fazem parte dessa comunidade na qual eu nasci. E agora estou podendo trabalhar por ela desde 2017, quando aqui chegamos. Minha enorme gratidão a nossa equipe tão dedicada e a esse homem visionário, meu tio, Edson Venâncio, que a maioria conhece como Clêcio, diretor geral do IAC. Aproveito esse momento para homenageá-lo entregando a placa de homenagem por toda a dedicação ao nosso Instituto de Arte e Cidadania, “ressaltou.

O evento teve início com apresentação do grupo Semeando o Saber, detentor do 2º lugar, na seletiva de dança, levando medalhas de prata. O grupo dançou o tema Sítio do Pica-pau Amarelo, um clássico da literatura infantil brasileira com personagens do folclore brasileiro. Antes da atração seguinte, Vanúsia Braga e Adízia Figueiredo, colaboradoras do IAC, foram agraciadas com a placa de homenagem em agradecimento por todo o empenho em suas funções. Na sequência o grupo Estandarte de Emoções dançou o Boi do Maranhão¸ importante manifestação da cultura popular. Após a apresentação, Monalice Araújo Batista Fernandes, presidente do IAC-CE, entregou ao dr. Carlos Teles e Patrícia Studart a placa de homenagem.

O grupo Estandarte de Emoções dançou o Boi do Maranhão¸ importante manifestação da cultura popular.Crédito: Foto de aluno do I Curso de Fotografia do IAC

A mesa de jurados: Emanuel Fonteles, secretário de Desenvolvimento Social do município do Euzébio, Ana Serafim, diretora da Casa do Caminho e Adriano Abreu, coordenador de projetos sociais. Crédito: Foto de aluno do I Curso de Fotografia do IAC

As apresentações continua com o grupo de Ballet Baby Class, 3º lugar, na seletiva de dança, recebendo as medalhas de bronze. As bailarinas dançaram o tema do Saci-pererê, personagem do folclore brasileiro que anda com uma perna só, fazendo travessuras. Em seguida mais uma entrega da placa de homenagem para sra. Kristiane Campos, Adélia Araújo e Dalila Rodrigues. Após as homenagens a turma de Ballet Infantil apresentou o tema da Cuca, um dos principais seres mitológicos do folclore brasileiro. Em seguida o Ballet Juvenil trouxe o tema Carimbó, dança de roda típica da Região Norte do Brasil. Logo depois, o tema Mulher Rendeira foi dançado pelo grupo de Ballet Adulto. Na sequência, o grupo de Capoeira Ginga com a Gente trouxe o tema Maculelê, dança folclórica da Bahia, com base na cultura afro-indígena-brasileira, que simula uma luta tribal usando bastões. E o grupo Folclórico da Terceira Idade Missões de Maria, o campeão da noite, em 1º lugar, com troféu e medalhas de ouro, apresentou a dança do Côco, um espetáculo emocionante que levantou toda a plateia.

Ballet Juvenil trouxe o tema Carimbó, dança de roda típica da Região Norte do Brasil. Crédito: Foto de aluno do I Curso de Fotografia do IAC

O Ballet Baby Class, 3º lugar, na seletiva de dança, recebendo as medalhas de bronze dançou o tema do saci-pererê, um personagem do folclore brasileiro que anda com uma perna só. Crédito: Foto de aluno do I Curso de Fotografia do IAC

Para finalizar é sempre oportuno dizer que o Antônio Bezerra, fundado em 1937, é um dos bairros mais populosos e Fortaleza, com 25.846 residentes, área de 2,20 km2 e Índice de Desenvolvimento Humano, medida importante concebida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para avaliar a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico de uma população, o IDH, de 0,348, dados que ratificam a importância da atuação do IAC para a comunidade.

 

 

FOTO SEMINARIO ABERTURA

IAC e SDHDS, a pedido do MPCE, realizam seminário sobre o acolhimento, República.

O Acolhimento Institucional – Modalidade República, tem condições de se tornar referência para outras cidades e outros estados, afirma dr. Luciano Tonet

Plateia 1º Seminário sobre Acolhimento – Modalidade República atenta e impacta com o que foi apresentado

No último dia 17 de agosto, a pedido Dr. Luciano Tonet, promotor da 77a promotoria da infância e juventude do Estado do Ceará, o Instituto de Arte e Cidadania do Ceará (IAC), em parceria com Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), realizou o 1º Seminário sobre Acolhimento – Modalidade República. O evento ocorreu durante a tarde no auditório da Faculdade Pitágora.

O Acolhimento Institucional – Modalidade República, gerido pelo IAC com o suporte da SDHDS, que no evento esteve representada por Márcia Nogueira, Coordenadora da Coordenadoria Integrada da Assistência Social, acolhe jovens com mais de 18 anos egressos de algum dos acolhimentos institucionais que recebem crianças e adolescentes em Fortaleza. Valeska Alencar, coordenadora da República explica que a República tem o papel de dar o suporte psicológico, social e pedagógico para que esses jovens consigam se estabilizar em todas as áreas da vida, se desenvolver de maneira saudável e que tenham um projeto e um plano de vida digno.

Mariana Souza Galdino, 21 anos, que chegou ao acolhimento, aos 18 anos, e relatou emocionada sua história

O 1°seminário do acolhimento modalidade República foi de fundamental importância para disseminar essa política pública tão importante, falou Valeska

Na abertura do 1º Seminário sobre Acolhimento – Modalidade República, Monalice Araújo, presidente do Instituto de Arte e Cidadania do Ceará- IAC-CE falou da importância do evento e dá oportunidade de dá visibilidade a essa modalidade de acolhimento e agradeceu ao promotor Luciano Tonet, que numa visita à República, deu a ideia desse seminário, “ que certamente irá contribuir para o reconhecimento do trabalho realizado na nossa República que tem à frente profissionais tão comprometidos”, enfatizou.

Valeska Alencar, coordenadora da República, falou em seguida, para apresentar com detalhes como é a estrutura e atendimento do acolhimento, modalidade República, que foi inaugurado em julho de 2019. Desde então, 22 jovens já passaram pelo local que atende até 24 jovens por vez. Atualmente, 10 jovens estão acolhidos, distribuídos em três apartamentos residenciais mobiliados. Todos recebem, além da moradia, alimentação, vale-transporte eletrônico para deslocamento para escola, entrevista de emprego e consultas médicas. Eles também contam com acesso à internet. Nessa apresentação sobre a República participaram, Vanessa Nylia Bezerra Barbosa, assistente social; Michel Nickolas Bastos, psicólogo; Erilane de Almeida Borges, preparadora laboral e Kyria Andrade Figueiredo, profissionais que compõem a equipe que atua na República.

Monalice Araújo, presidente do Instituto de Arte e Cidadania do Ceará- IAC-CE agradeceu ao promotor Luciano Tonet, e aos profissionais tão comprometidos que atuam na República

Vanessa Nylia Bezerra Barbosa, assistente social relatou como é seu trabalho na República

O ponto alto do 1º Seminário sobre Acolhimento – Modalidade República foi o longo e envolvente depoimento de Mariana Souza Galdino, 21 anos, que chegou ao acolhimento, aos 18 anos, e relatou emocionada sua história. “Eu morava com minha família, mas depois que minha mãe morreu a minha família me abandonou e eu fui morar na rua, até ir para um abrigo de crianças e adolescentes e ao completar 18 anos entrei na República”, relembra. Sobre viver na República, Mariana diz que “ ao meu ver eu sempre fui uma criança muito sentimental. Para mim o mais importante não é o que tenho de conforto na República, a parte material, entendeu? E sim o carinho, o afeto e a preocupação que todos da República têm comigo e com os outros, sem discriminação, independente das nossas escolhas,” relatou.

Ouvida sobre a importância desse 1º Seminário sobre Acolhimento – Modalidade República, a coordenadora do equipamento, Valeska Alencar diz que “O 1°seminário do acolhimento modalidade República foi de fundamental importância para disseminar essa política pública tão importante e ainda tão pouco conhecida; mostrar o trabalho positivo que vem sendo feito nesses três anos e provoca debates de fortalecimento desse serviço e possibilidades de ampliá-lo para que mais jovens tenham acesso”, concluiu.

Michel Nickolas Bastos, psicólogo, fala como atua no atendimento aos jovens da República

A Prefeitura de Fortaleza foi representada por Márcia Nogueira, Coordenadora da Coordenadoria Integrada da Assistência Social

Dr. Luciano Tonet, promotor da 77a promotoria da infância e juventude do Estado do Ceará, encerrou o evento dizendo que o Seminário do Acolhimento Modalidade República deve ter continuidade e deve entrar na agenda de evento da Prefeitura da SDHDS e do IAC-CE, pois o exemplo que temos de modelo de Acolhimento Institucional – Modalidade República, tem condições de se tornar referência para outras cidades e outros estados. Toda equipe que faz esse trabalho está de parabéns”, finalizou.